2.12.20

RESENHA: FAZENDO MEU FILME - A ESTREIA DE FANI | PAULA PIMENTA

A resenha de hoje é especial porque vou resenhar o meu primeiro livro favoritado nesse ano caótico (fui um fracasso nas leituras em 2020). Como já mencionei em algumas postagens anteriores, tive dificuldade em me concentrar nas leituras com a pandemia, algo que imaginei que fosse me impulsionar a ler mais pela disponibilidade de tempo. Mas isso não ocorreu. Por isso que quando decidi ler Fazendo meu filme, fiquei impressionada com a fluidez da leitura e como esse livro me deixou felizinha depois de lê-lo.

No livro Fazendo meu filme somos apresentados à adolescente Fani, uma menina doce e sonhadora que é apaixonada por filmes e tudo o que envolve cinema. A Fani leva uma rotina comum, com a sua família, a escola, suas amizades. Ela vai à festinhas e ao shopping no final de semana com as amigas, conversa no MSN. Mas tudo na vida da Fani parece mudar quando aparece a oportunidade de fazer um intercâmbio e morar um ano em um outro país. A partir daí, tudo parece girar em torno da tão falada viagem e muitas descobertas que a nossa protagonista nem imaginava vão surgir.

Eu quase nunca leio nacionais, o que é lamentável porque temos histórias maravilhosas para conhecer escritas pelos nossos talentosíssimos escritores brasileiros. Eu não esperava gostar tanto de Fazendo meu filme quando o escolhi  para ler, foi uma grata surpresa. A princípio, a premissa não parece tão inovadora, você imagina já ter visto algo assim em algum lugar. Mas o livro é tão gostosinho! Você simplesmente mal vê as páginas fluírem, quando percebi já estava terminando e ansiando para ler mais e descobrir o que a nossa Fani enfrentará.

A maneira simples da autora de contar as histórias da vida da nossa protagonista me cativou. No verso do livro, tem uma frase que diz que nós passamos a nossa adolescência acompanhada de filmes que mostram o cotidiano das meninas estadunidenses. Por isso quando a gente lê um livro que se passa aqui no Brasil, com referências culturais que nós conhecemos bem, tem um gostinho diferente, gostinho de casa. E foi por isso que gostei tanto de Fazendo meu filme.

Os personagens são tão cativantes. A Fani é engraçada, às vezes um pouco tímida, mas tem uma certa doçura e inocência que me fizeram adorar ela. As amigas dela, Natália e Gabi, também são ótimas assim como o Leo, eles parecem tão reais que podem simplesmente parecer aquela sua turminha que você andava na hora do recreio.

O livro também é recheado de referências a vários filmes que nós conhecemos, no começo de cada capítulo tem a citação de um filme que TEM TUDO A VER com o que vai acontecer no capítulo. Nós temos clássicos citados como As Patricinhas de Beverly Hills, Diário da Princesa,  Brilho Eterno de Uma mente sem Lembranças e muitos outros que com certeza já assistimos ou ouvimos falar. 

Por todos esses motivos e muitos outros Fazendo meu filme se tornou meu livro favorito do ano e talvez até da vida, por me proporcionar uma leitura tão sensacional que há muito tempo eu não experimentava e, muito provavelmente, se tornou o ponto principal para que eu comece a ler mais nacionais. Fica aqui a minha recomendação de um livro adolescente leve, para rir, descontrair e passar um bom momento relembrando sua adolescência e momentos felizinhos que aquecem o coração.


Classificação:

⭐⭐⭐⭐⭐ ❤️

Favorito!

 

Saiba mais:

Autora: Paula Pimenta

Editora: Gutemberg

Idioma: Português

Ano de publicação: 2008

Páginas: 336



23.11.20

3 DECORAÇÕES PARA FAZER NO QUARTO

Olá galera! Tudo bem com vocês?

Primeiramente, gostaria de me desculpar pela ausência (caso alguém tenha percebido). Fiquei meio doente e precisei ficar internada alguns dias, não é nada sério, apenas um lembrete de que preciso me acalmar mais e me cuidar melhor. Quando voltei para casa, foquei em me recuperar e também li um pouco para me distrair, acabei até esquecendo de postar alguma coisa por aqui.

Vai chegando o final do ano e a gente vai bolando umas metas para o próximo ano, vai fazendo aquela faxina no guarda-roupas, tirando tudo o que não quer mais. No final desse ano, minha casa passou por algumas reforminhas graças à Deus e ano que vem, se Ele permitir, muitas coisas boas vão acontecer, principalmente reformas, que eu adooooooro! Já pensando nisso, fiz uma pequena lista com coisas que eu quero fazer no meu quarto no ano que vem:

1 - Dar uma renovada no piso:

Pode parecer uma coisa boba, mas se vocês pudessem ver o piso do meu quarto, iam entender haahh Quem escolheu o lindíssimo piso verde-musgo foi a minha avó (que apesar de ser uma pessoa incrível, não leva nenhum jeito para decoração kkk) e na época eu não morava aqui no Ceará, então nem pude interferir :/ Mas se tudo der certo, vou ter um piso branquinho e brilhoso ano que vem o/

2 - Parede decorativa geométrica:

Quero uma coisa bem discreta e que não dê muito trabalho, como essas inspirações das fotos. Quero pintar o quarto inteiro e vou aproveitar para fazer essa parede, o que não deve faltar pelo YouTube são tutoriais. 

3 - Cantinho de estudos digno do Pinterest:

Ano que vem, se tudo der certo, vou finalmente conseguir fazer a matrícula na faculdade (foram suspensas quando começou a pandemia). Então quero reformar esse cantinho e deixa-lo bem aconchegante para as horas de estudo que dedicarei e nada melhor do que um lugar apropriado para isso, né?

Vocês pretendem fazer reformas aí por onde moram? O que acharam da minha listinha? Vamos conversar. Deixa aí sua opinião nos comentários!

Beijos, tenham uma ótima semana!

19.10.20

ANÁLISE: JULIE AND THE PHANTOMS

Oii pessoal. Como vocês estão? Ontem assisti de uma vez só uma série nova da Netflix que vocês podem já ter ouvido acerca: Julie and The Phantoms. Antes de tudo, essa série é uma remake estadunidense da nossa brasileira Julie e os Fantasmas. De início, eu torci o nariz para essa nova adaptação porque eu simplesmente amava a Julie e os Fantasmas BR, assistia demais quando menor e fiquei com medo de que pudessem estragar. Mas olha, eu estava bem errada. Vem conferir comigo o que eu achei.

Título: Julie and the Phantoms
Título original: Julie and the Phantoms
Lançamento: 10 de setembro de 2020 (disponível na Netflix)
Temporadas: 1
Direção: Kenny Ortega
Gênero: Comédia, família, musical
País: Estados Unidos
Sinopse: A adolescente Julie descobre a paixão pela música e pela vida quando cria uma banda com um trio de fantasmas. (Filmow)

Julie é uma garota de 16 anos que está passando enfrentando a perda da mãe. Ela vive com o pai e seu irmão mais novo, Carlos. A sua tia também aparece vez ou outra em sua casa para dar uma "ajudinha" por lá. Com a perda da mãe, a Julie perdeu toda a conexão com a música e não cantou mais. Porém, quando vai ao velho estúdio de sua mãe, ela acaba encontrando um CD antigo e põe o mesmo para tocar. Feito isso, ela acaba liberando 3 fantasmas de falecidos garotos que formavam uma banda famosa em 1995 (ano em que morreram). Esse encontro mudará bastante a vida de Julie.

É preciso salientar uma coisa: essa série é voltada para o público infanto-juvenil, logo a trama não segue uma explicação lógica ou muito certeira sobre essa questão dos fantasmas. Todo o enredo, músicas e personagens são feitos e desenvolvidos a fim de cativar e prender a atenção desse público. Portanto, se você não tem nada a ver com esse tipo de série, é melhor já ir sabendo que é sobre isso tudo que se trata.

Comecei a assistir sem pretensão alguma e quando me dei conta, já estava terminando a série, com o sol raiando e eu chorando bastante. É uma série tão leve e rapidinha, você certamente nem vai notar o tempo passar. Eu tenho tanta coisa para falar, mas ao mesmo tempo nem sei como começar. Os personagens são ótimos, a atriz que interpreta a Julie é simplesmente talentosíssima. A voz dela é incrível e ela tem 16 anos! Os meninos que interpretam os fantasmas também são maravilhosos e algumas cenas deles são bem tocantes, outras trazem um certo alívio para a série. A música, um dos elementos fundamentais senão o principal, é muito contagiante. A minha favorita é "Flying Solo", mas todas são tão lindas!

 
Além de tuuuudo isso, é importante ressaltar a representatividade negra, a presença da cultura latina e um romance lgbtqi+. O romance é tão fofo e amorzinho, a química entre a Julie e o seu par na série é inegável, impossível não torcer por eles. 

Não restam dúvidas de que eu amei essa série e só posso torcer para que a Netflix renove ela para uma segunda temporada, já que o final da primeira deixa muitas pontas soltas e eu realmente quero saber como tudo vai se desenrolar. Fica aqui a minha indicação para vocês de uma série leve, para animar o seu dia/final de semana, com um humor puro e legal, canções viciantes e um elenco realmente talentoso que merece o sucesso que a série está fazendo!
 
Minha cena favorita e ela dispensa explicações, né? 
 
⭐⭐⭐⭐⭐ 5
Amei!

14.10.20

INSPIRAÇÕES DE DECORAÇÃO PARA O HALLOWEEN

Olá pessoal. Como vocês estão? Eu espero que todo mundo esteja bem. Eu tô só o caco, essa semana foi muito desgastante psicologicamente, ainda estou tentando lidar com algumas coisas e é por isso que resolvi escrever essa postagem, para espairecer um pouquinho ;) Vocês gostam do Dia das Bruxas, ou mais conhecido popularmente, o Halloween?

Eu confesso que o fato dele não ser celebrado aqui como é lá nos Estados Unidos não me deixa muito triste, já que não sou muuito fã da data. Entretanto, adoro conferir os significados que a comemoração tem ao redor do globo. A festa acontece de maneira marcante nos Estados Unidos, sendo esse nosso maior contato com a tradição já que estamos acostumados a ver sempre nos filmes e séries. As pessoas decoram suas casas e as crianças se fantasiam e saem para pedir doces. Os estadunidenses ainda acrescentam filmes de terror, casas assombradas comunitárias e as famosas abóboras cortadas em expressões assustadoras com velas dentro.

No Brasil, o dia das Bruxas acontece de maneira tímida, vejo muitos cursos de Inglês promoverem essas festas entre os estudantes para praticar o idioma. É uma ideia bem criativa. Já na Espanha, a festividade também acontece de forma pacata, pois o país mantém a antiga tradição de culto em respeito aos mortos. Assim como no México, fortemente comemorado o Dia dos Mortos (2 de novembro).

Separei abaixo algumas inspirações muito divertidas e práticas para decorar sua casa durante o mês ou até montar uma festinha para aqueles amigos queridos mais chegados.

O que vocês acham desse tipo de comemoração? Costumam fazer alguma coisa nessa data comemorativa? Eu geralmente comemoro o aniversário da minha avó que caiu nesse dia, (tadinha). Eu sempre acabo vendo o filme da Coraline e o clássico Hocus Pocus (Abracadabra), as únicas coisas assustadoras que conseguirei ver em toda a minha vida, pois sou muito medrosa. Eu também escolho um livro de fantasia para ler durante essa época. E isso é porque eu disse que não gosto muito da festividade, imagina se eu realmente gostasse.

Desejo um ótimo dia a todes, muuuuitos doces e sustinhos para vocês nesse mês.

7.10.20

INSPIRE-SE: LOOKS DA RACHEL GREEN

Oi galera! Tudo bem com vocês? Espero que todos estejam bem! Há um certo tempo fiz uma postagem falando sobre os looks diferentões da Phoebe Buffay (personagem de Friends interpretada pela Lisa Kudrow). Resolvi continuar com esse tipo de postagem e vou me estender para outras séries e filmes também. Hoje nós vamos conferir os looks lindos da Rachel, dá vontade de ter o guarda roupas dela todinho <3

A Rachel aparece na série com a imagem de uma garota mimada e rica, mas ao longo da série, conforme a personagem vai driblando seus problemas, ela vai amadurecendo e mudando suas atitudes. Mas algo que não muda em Rachel certamente é o seu estilo.

Muitas das peças que a Rachel vestia láá nos anos 90, retornam para a moda dos dias de hoje e faz bastante sucesso. O que eu mais gosto nela certamente são seus looks mais sociais, para o trabalho. Como a Rachel trabalha em uma grande empresa de moda é importante que a sua imagem esteja à par do cargo que exerce. 

É difícil não gostar das roupas que ela usa. Um dos meus looks favoritos dela certamente é esse com a blusinha vermelha e a calça preta com listas brancas nas laterais. Eu mesma tenho uma calça semelhante a essa e adoro! Apesar de fazer 26 anos que a série estreou, os looks da personagem são um prato cheio de estilo e com certeza agrada muitos.

O que você acha dos looks da nossa queridinha Rachel? Já assistiu Friends? Vamos conversar aí nos comentários.

Desejo à todes uma ótima semana, beijos!

30.9.20

ANÁLISE: AMOR GARANTIDO


Olá pessoal, tudo bem? Hoje trouxe uma análise de um filme super amorzinho que assisti recentemente. Não sei vocês, mas eu não dispenso um filminho clichê, seja ele mais adulto ou adolescente, assisto todos e sempre cai no meu gosto. Meu gosto para filmes não é dos mais exigentes, admito e estou bem com isso. 

Título: Amor Garantido
Título original: Love, Guaranteed
Lançamento: 3 de setembro de 2020 (disponível na Netflix)
Duração: 1h 30min
Direção: Mark Steven Johnson
Gênero: Romance
País: Estados Unidos
Sinopse: Em Amor Garantido, para salvar seu pequeno escritório de advocacia, a séria advogada Susan (Rachael Leigh Cook) aceita pegar o caso de Nick (Damon Wayans Jr.), um cliente novo e encantador que quer processar um site de namoro que garante encontrar seu amor. Mas, à medida que o caso esquenta, também aumentam os sentimentos de Susan e Nick. (Adoro Cinema)

No começo do filme, somos introduzidos à Susan. Uma jovem advogada que gosta muito do que faz, mas infelizmente seus negócios não estão indo muito bem. Em contrapartida, temos Nick, um cara muito bonito que já teve quase 1.000 encontros e deseja processar o site de namoros online Amor Garantido. Diante dessa situação, Susan decide aceitar o caso de Nick visando a salvação do seu escritório.

A premissa do filme é baseada em uma história real, que não envolve um site de relacionamentos, mas sim uma empresa de alimentos. A sinopse é muito diferente e atraiu minha atenção. Confesso que comecei o filme achando a atuação meio fria, mas conforme as coisas iam se desenvolvendo fui me interessando cada vez mais pelo filme.

O filme possui tudo aquilo que me agrada em um romance. Uma história leve e fluída, com personagens que combinam entre si e fazem a história palpável. Gosto como não tem aquela atração imediata e incontrolável e como as coisas acontecem no tempo em que devem ser, surpreendendo os próprios personagens quando se dão conta do que sentem. 

A imagem e a trilha sonora do filme (apesar do carro da protagonista estar quebrado e tocar sempre as mesmas músicas, mesmo no momento mais inoportuno) me agradaram muito. Adoro as paisagens do filme e os lugares. 

Quando eu acabo de assistir um filme, sempre leio algumas críticas para conferir o que as outras pessoas acharam do filme. Algumas críticas que li realmente acabaram com ele. O que me faz pensar: é impossível querer que um filme de comédia romântica provoque um impacto ou uma reflexão profunda em alguém, tenha uma trama cheia de surpresas e complexidades, quando o seu intuito é divertir e fazer o telespectador se apaixonar pelos personagens caricatos e pelo cenário, enredo e afins.
 
É um filme muito fofinho, terminei ele querendo assisti-lo novamente. Recomendo demais se você estiver querendo suspirar de amores por aí.
 
⭐⭐⭐⭐⭐ 5
Amei!

22.9.20

VOLTEI

Olá pessoal, tudo bem? 

Que saudades de escrever nesse cantinho. Confesso que a quarentena não tem sido nada fácil (para ninguém não é mesmo?). Minha faculdade está paradíssima, não informa nada sobre as matrículas, minha ansiedade e estresse cada vez mais atacados, diversos outros problemas que não valem a pena serem mencionados. Mas, todos nós temos problemas. E um dia, eles passam. Só não podemos ficar sentados e esperar que tudo se ajeite. A vida continua independentemente de estarmos bem ou não.

A melhor solução que encontrei foi me afastar do blog e ficar sem postar (até porque eu não tinha um pingo de vontade de fazer absolutamente nada). Esses dias, resolvi acessa-lo para ler algumas postagens antigas e me deu um aperto no coração. Senti que precisava voltar, porque blogar é uma coisa que já está tão presente (positivamente) na minha vida, que ficar sem fazê-lo é muito triste. 

Estou cheia de ideias para novas postagens, super legais e estou empolgada para trazer tudo isso aqui para esse blog que tanto amo. Comecei o ano focada em mante-lo e não deixa-lo cair no esquecimento como tantos outros blogs que criei, e aqui estou eu cumprindo minha meta (não por obrigação ou algo do tipo, mas porque eu realmente quero continuar por aqui)! Achei que deveria trazer uma explicação antes de voltar do nada. Espero que possam continuar me acompanhando. Mil beijos e até mais!

22.4.20

RESENHA: UM CASO PERDIDO | COLLEEN HOOVER


Mais uma vez me encontro naquele dilema em escrever uma resenha de um livro que me impactou, porque eu mesma desconheço os meus sentimentos com relação à esse livro. A Colleen Hoover é uma autora muito bem avaliada e a grande maioria recomenda muito seus livros, por esse motivo resolvi adquirir Um caso perdido para me acompanhar nessa quarentena. Mas acontece que esse livro me deixou com um nó na garganta e um baque terrível durante grande parte da leitura.

A história começa nos apresentando a Sky que é uma adolescente de dezessete anos que vive com a sua mãe no Texas. Ela não tem acesso à tecnologia pelo fato de sua mãe não ser muito a favor da mesma e a Sky nunca estudou em uma escola presencialmente, tendo apenas aulas domiciliares. Mas por determinado motivo, ela decide que quer estudar seu último ano do ensino médio em uma escola pública e viver todas as experiências que uma garota da sua idade está acostumada.

Apesar de ter conhecido vários garotos, nenhum deles despertou nela algum interesse e/ou atração. Até que um dia, em um mercado, ela encontra um garoto que ao mesmo tempo que a deixa encantada, ele a deixa assustada, fazendo-a sentir coisas que nenhum outro garoto provocou. Esse garoto, chamado de Holder, tem uma aparência intrigante e misteriosa que atrai Sky imediatamente. A partir desse momento, passamos a acompanhar o crescimento e o desenvolvimento da relação de ambos.

Porém, algo em Holder a faz despertar memórias e sensações de seu passado, mas ainda há muito que Sky não sabe. Tanto sobre ela mesma, quanto o próprio Holder, que esconde sua parcela de segredos. A história envolve muitos mistérios e perguntas que vão sendo desvendadas a medida que a protagonista vai conhecendo mais sobre si mesma e sobre aqueles que ela menos espera.
 "Você não merece palavras, Sky. Merece ações. " - página 182
 
Eu peguei esse livro para ler com muita expectativa e empolgação, mas a partir de certas páginas comecei a enjoar da história porque pensei que fosse apenas um romance melodramático com um cara que fica bravinho e resolve dar soco na parede. Às vezes eu revirava tanto meus olhos, que temi que não voltassem para o lugar. Mas mesmo assim, resolvi continuar com a leitura. Afinal, se as pessoas recomendavam tanto esse livro é porque devia ter algo que valesse a pena.
"Não existe nada como a culpa que sentimos quando percebemos que nosso próprio coração é capaz de amar o mal." - página 328
E de fato, tinha algo. Que teria me prendido completamente à história se eu não tivesse lido algumas páginas, por pura ansiedade, e ligado todos os pontos. Por sorte, essa não era uma das únicas reviravoltas da história. Conforme ia avançando na leitura e descobrindo mais acerca dos personagens, deixei minha ignorância e desdém para com eles de lado, me afeiçoando e me colocando em seus lugares. Só em ler certas coisas, meu coração doía e um nó se formava na minha garganta.
 
Esse livro me deixou meio desestruturada e isso é tudo o que consigo concluir sobre ele, porque ainda não fui capaz de decidir se eu o amo ou se eu o odeio. Nunca tinha lido um livro que me deixasse dessa maneira. Às vezes não conseguia pegar ele para ler, porque ficava angustiada ao pensar na história e por isso passei quase um mês inteiro para conclui-lo. 

Mas, sem dúvidas, o que mais me cativou foi a coragem da nossa protagonista para encarar todos os percalços da vida que surgiam para atormenta-la. Apesar de não ter me prendido à história e/ou me afeiçoado aos personagens logo de cara e demorado muito tempo para concluir essa leitura, é uma história com personagens com passados dolorosos e muito a superar, com reviravoltas impressionantes.

Classificação:

⭐⭐⭐

Bom.
 
Saiba mais: 

Autora: Colleen Hoover

Editora: Galera Record

Idioma: Português

Ano de publicação: 2014

Páginas: 384


11.4.20

ANÁLISE: UM AMOR, MIL CASAMENTOS

Oi gente, como vocês estão? Eu estou muito bem. Fiquei um pouco ausente porque não estava muito inspirada para criar conteúdo pra cá, mas já estou de volta. Navegando pelo Instagram vi o trailer deste filme e quando fui entrar na Netflix vi que tinha sido lançado hoje (estou escrevendo isso de madrugada, relevem rs) e por impulso resolvi assisti-lo. Confesso que o único motivo que me fez assisti-lo foi porque vi que Sam Claflin estaria no mesmo. Mas sem delongas, vamos conferir um pouco sobre o filme.
Título: Um Amor, Mil Casamentos
Título original: Love, Wedding, Repeat
Lançamento: 10 de abril de 2020 (disponível na Netflix)
Duração: 1h 40min
Direção: Dean Craig
Gênero: Comédia Romântica
País: Inglaterra; Itália
Sinopse: Um Amor, Mil Casamentos apresenta diferentes versões de um mesmo dia que se repetem para Jack. Ele terá que lidar com diversas confusões como uma ex-namorada, um convidado não convidado com um segredo e um possível romance na festa de casamento de sua irmã. Para isso, Jack precisa sedar a pessoa certa, mas quem sabe as possibilidades de se beber no copo errado?

No começo do filme, somos apresentados ao casal principal, Jack (Sam Claflin) e Dina (Olivia Munn), uma simpática e agradável jornalista que ele conheceu em Roma. Mas por acaso eles acabam perdendo o contato e tornam a se encontrar no casamento da irmã de Jack, Hayley ((Eleanor Tomlinson). Animado por saber que Dina está solteira, Jack resolve aproveitar a ocasião e se reaproximar de Dina, mas tudo parece sair dos eixos quando o ex de sua irmã resolve invadir o casamento e planejar o maior vexame. 


A trama nos apresenta a diversas possibilidades que a situação poderia tomar apenas com a maneira em que oito pessoas estariam sentadas em uma mesa de casamento. Acompanhamos as realidades e como o casamento ocorre para cada uma dessas figuras que compõe a trama do filme.  

A premissa é ótima e realmente me fisgou, fazendo com que eu me concentrasse bastante ao que estava assistindo e me peguei rindo ou passando nervoso com o que o ex pretendia fazer. As cenas de comédia são realmente muito engraçadas e algumas até constrangedoras, talvez por isso acabe conseguindo arrancar boas risadas de quem irá assistir.

A atuação é ótima e eu não conhecia a boa parte dos atores, mas todos parecem ótimos em seus papéis. A trilha sonora é agradável assim como a imagem do filme.
Mas se tem algo que fica para segundo plano é o desenvolvimento do casal principal, Jack e Dina. Devido a todas as confusões que acontecem nesse casamento, o momento entre ambos acaba sendo postergado, deixando o filme apenas uma comédia e não uma comédia romântica, como anunciado. Por esse motivo, acabei não torcendo para que ambos ficassem juntos e/ou tudo desse certo para eles no final das contas, como é comum nesse tipo de filme.

Como eu estava buscando por um romance, isso acabou me deixando um pouco decepcionada, repensando a minha impressão desse filme.

Porém, não nego que é um filme legal e cumpre seu papel de fazer passar o tempo e nos distrair de todo esse caos que acontece ao nosso redor, pois nem vi o tempo passar enquanto assistia ao filme. Logo, eu recomendo se este é o tipo de filme que você curte e se você não está tão interessado no romance e quer mesmo é dar umas boas risadas.

⭐⭐⭐ 3, 5
Bom!

28.3.20

NÃO COMPRAR EM MARCAS FAMOSAS?


É raro encontrar uma pessoa que não goste de aproveitar uma boa tarde fazendo compras. Aproveitar as promoções, se esbanjar e comprar aqueles itens que estavam na sua wishlist há séculos, escolher uma peça de roupa ou de papelaria que você sempre quis. A sensação é ótima e poder usar aqueles itens que estávamos desejando há muito tempo é tão maravilhoso quanto. Há algumas postagens, eu comentei que a personagem Phoebe Buffay, da sitcom americana Friends, não comprava em marcas famosas, optando por bazar e mercados de pulgas. A partir disso surgiu a ideia de fazer essa publicação com o seguinte questionamento: por que não comprar em marcas famosas? 
 
A ideia dessa postagem é refletir e debater. Opiniões de todos os tipos são sempre bem-vindas desde que o respeito seja mantido. 
 
Alguns motivos a considerar sobre essa problemática seriam:

Mão de obra: todos os anos somos contemplados com coleções e mais coleções de roupas lindas e maravilhosas. A princípio, parecem inacessíveis para nós. Mas certas empresas convertem as modas das passarelas para lojas pertinho da gente por um precinho camarada. Porém, como essas empresas conseguem trazer peças tão caras por um preço tão acessível? 
Em países onde as leis trabalhistas são praticamente inexistentes, grande maioria no continente asiático, empresas veem em seus territórios muito potencial para produção. Nesses locais, os trabalhadores levam jornadas de trabalho que excedem o normal para ganhar míseros centavos. As mulheres trabalham grávidas, há crianças e idosos também. Eles não têm direito a muitas coisas essenciais como férias, final de semana e outros.
 
 
Meio ambiente: essas peças produzidas tem uma qualidade muito inferior e logo vão se desgastando, rasgando e ficando velhas. O que você faz? Joga fora! Mas acontece que você não vai fazer evaporar, essa peça vai continuar no meio ambiente por muitos e muitos anos. 
O poliéster, por exemplo, não só demora 400 anos para se decompor como também libera microplásticos em cada lavagem, ocasionando a contaminação da água. Muitos animais acabam comendo esses microplásticos, comprometendo toda a cadeia alimentar. 
Por isso, antes de pensar em comprar 10 pares de calça por um preço tentador, prefira investir em uma, duas calças de qualidade e durabilidade, mesmo que você pague um pouco mais caro. Assim não só você terá uma peça com boa qualidade como também ajudará o meio ambiente.

Energia e produtos químicos: o processo de fabricação de uma roupa engloba muitas coisas. Desde a plantação do algodão, por exemplo, até a confecção e distribuição.  É preciso bastante energia para transportar os materiais até as fábricas, até os distribuidores e finalmente aos consumidores. E ainda mais com a lavagem, costura, tingimento e vários outros processos na criação da peça.

Gasto de água: a água é altamente consumida em todos os níveis de fabricação de roupas e afins. 20 mil litros de água são utilizados no plantio do algodão. O processamento e o tingimento do mesmo exigem 150 e 180 litros por quilo, respectivamente. Sem contar que também é necessário água para gerar a energia para a produção das peças.
 
 
Os pontos que eu mencionei aqui se referem à roupas e afins. Na série, a Phoebe se revolta quando a Rachel compra em uma marca famosíssima de móveis (temporada 6, episódio 11), cuja produção também deve demandar uma esmagadora quantidade de materiais e afins. 
O que vocês pensam sobre esse assunto? Discordam ou concordam? Sintam-se à vontade para expor suas opiniões. Toda essa postagem foi elaborada por meio de muita pesquisa e dedicação, abaixo estão os links utilizados para que vocês, se quiserem, possam conferir na íntegra as informações.
 

24.3.20

RESENHA: VIDAS NA NOITE | AIONE SIMÕES

 
Como mencionei antes, a Aione liberou a antologia Vidas na Noite gratuitamente até domingo e eu aproveitei para conferir a história. Essa foi a primeira vez que adquiri um ebook da Amazon e li pelo celular com o aplicativo do Kindle e gostei tanto da experiência que já adquiri mais dois e espero muito conseguir comprar um dispositivo Kindle, pois a rapidez da leitura foi impressionante.
A antologia Vidas na noite é composta por cinco contos que estão relacionados e se passam no mesmo bar. A autora brinca com diversos gêneros nessa antologia, temos chick-lit, erótico, thriller psicológico e outros.

Pesos e medidas: sendo o primeiro conto, traz a história de duas amigas que se reúnem em um bar com outros colegas de sala para comemorar o aniversário de uma delas. O aniversário era uma deixa para uma delas se enturmar com os colegas e com garoto que estava gostando. Mas as diferenças entre as amigas, principalmente o peso, acaba tornando a noite uma grande furada. Juntas as amigas precisam se libertar dos padrões impostos pela sociedade e os danos que eles causam para grande parcela das pessoas. Esse foi meu conto favorito, a Aione soube tratar o tema tão delicadamente que nem vi as páginas passarem.


Os habitantes do número 9° : nesse conto encontramos um personagem dividido entre aquilo que ele sempre defendeu e aquilo que seu coração quer, após levar um baque com o seu relacionamento. Acho que esse foi um dos contos que menos me interessou, mas a narrativa da autora é fluída e muito bem estruturada. Amo a forma como ela mostra o conflito do personagem.

Gatilho: esse conto nos traz a história de uma personagem visivelmente abalada pelo rumo que o seu relacionamento tomou, tornando-se algo obsessivo, cruel e tóxico. Esse com certeza foi um dos favoritos. Nos mostra o quanto uma relação pode machucar uma pessoa e como as palavras e a manipulação das mesmas pode ser letal para o psicológico de alguém. O conto me deixou completamente desconfortável e inquieta. Os sentimentos da personagem foram muito bem transmitidos para o leitor através da escrita da Aione.

Domado descontrole: Aione nos traz uma personagem que, ignorando o que as outras pessoas podem pensar dela, entrega-se para o prazer e se permite sentir intensamente. Esse é um conto erótico, como não tenho costume de ler eróticos, esse não foi um dos contos que mais gostei, mas é uma narrativa fluída e com muitos detalhes, fazendo com que o leitor também sinta as emoções libertadoras vividas pela personagem. Acredito ser um bom conto para quem curte eróticos  🌶️

 
O começo de tudo: outro certamente favoritado, conta a história de uma garota dividida entre um sonho e um amor. Nos mostra como a vida pode ser surpreendente e seguir por caminhos jamais imaginados e como o amor pode ser maravilhosamente forte e lindo, superando quaisquer obstáculos. É uma história muito fofa e quando terminei fiquei com um sorriso bobo no rosto.

O livro todo tem apenas 71 páginas e consegui ler em apenas um dia. Não posso comentar muito acerca dos contos, pois eles são curtos e acabaria revelando muito do enredo e acabaria comprometendo a leitura. No que diz respeito à escrita da Aione é fluída e divertida, bem estruturada e altamente recomendada. Gostei como ela desenvolveu os mais variados gêneros, conseguindo abranger uma grande parte dos leitores. Os contos são ótimos e objetivos, não enrolam e se desenvolvem tão facilmente que você mal percebe que leu metade do ebook. Recomendo muito para quem está buscando uma leitura rápida e fluída

Classificação:
 
⭐⭐⭐⭐⭐

Muito bom!
 
Saiba mais:

Autora: Aione Simões

Autopublicação

Idioma: português

Ano de publicação: 2018

Páginas: 71 páginas



20.3.20

5 CANAIS NO YOUTUBE PARA QUEM GOSTA DE LIVROS

Oi gente, tudo bem com vocês? Eu espero muito que todos estejam bem. Estamos vivendo em um período onde o bom senso é crucial. Não podemos surtar, porque isso não ajudará em nada, mas temos que dar a devida importância que essa situação está exigindo. Então vamos seguir as recomendações, utilizando corretamente a máscara e o álcool gel, comprando apenas o necessário e deixando para os outros, se recolhendo em casa. Não há problema algum ficar em casa. Liga o som, faz uma faxininha, vai arrumar seu guarda-roupas, ler aquele livro empacado na estante há meses, tirar um tempo para aprender algo novo, ver a sua série favorita, cuidar de você mesmo ♥ Pensando nisso, separei meus canais literários para apresentar à vocês, são mulheres maravilhosas que produzem um conteúdo literário muito bacana e realmente vale a pena ser conferido:


Aione Simões
Acompanho a Aione há sete anos e sou uma grande apreciadora do seu trabalho. Além de ser lindona e inteligente, é super simpática e arrasa nas indicações de livros do gênero chick-lit. Ela também é dona do blog Minha Vida Literária e autora da antologia Vidas na Noite (que está disponível gratuitamente na Amazon até domingo, já baixei, li e recomendo muito) e do livro autopublicado Escrito nas Estrelas?

Ju Cirqueira
Os vídeos da Ju são uma delicinha de assistir, dá uma paz. Eu gosto muito dos vídeos da Ju, acho tudo tão organizadinho e com uma qualidade maravilhosa, que adoro fazer maratonas de seus vídeos. Ela está escrevendo seu primeiro romance e também é idealizadora do Clube Nuvem Literária.

Palavras Radioativas
Faz pouco tempo que passei a acompanhar a Reniére no YouTube, mas os seus vídeos são maravilhosos e apesar de ler livros diferentes dos que leio, gosto bastante do conteúdo que ela disponibiliza.

Patricia Lima
A Pati também comecei a acompanhar há pouquíssimo tempo, mas gosto muito do jeito como ela descreve os livros, sua voz é muito tranquila e ela é uma querida
Gabs Giorgette 
A Gabs acompanho desde o início e amo ela demais, uma das favoritas! Adoro a maneira como ela fala dos livros com sinceridade, sem medo algum de expor suas impressões. Acho ela verdadeira e tem uma energia ótima, amo demais ver os vídeos dela.

Vocês já conheciam algum desses canais? Conta aqui para mim nos comentários. Desejo muita saúde à todxs, vamos esperar pelo melhor sempre e tudo isso vai passar ❤️

17.3.20

RESENHA: A ARTE DE OUVIR O CORAÇÃO | JAN-PHILIPP SENDKER

 
Sempre me programo para escrever uma resenha deste livro, mas o motivo para postergar isso é que escrevo e nada que falo parece ser bom o suficiente para descrevê-lo. Esse não é o habitual livro de romance que estamos acostumados a ler. Ele vai muito além disso. É uma história de vida, de superação e sobre o que é o verdadeiro amor. A arte de ouvir o coração, de Jan-Philipp Sendker, publicado pela editora Paralela, é lindo, emocionante e tocante.
 
Esse livro nos apresenta à Julia, cujo pai recentemente desapareceu sem deixar rastros. Julia e seu pai, um conceituado advogado de Nova York, eram muito próximos e tinham uma relação muito bonita. Ela sempre lembra do seu pai como um homem honesto e bastante diferente da maioria das pessoas. Muito se especula sobre o que realmente aconteceu com ele. A mãe de Julia parece calma demais para alguém que tem o marido desaparecido. Ela acaba lhe revelando o porquê de não estar preocupada com o marido e entrega para a filha alguns pertences dele.

 
Entre esses pertences está uma carta de uma misteriosa mulher da Birmânia. Com o coração aflito, Julia decide ir até esse lugar desconhecido em busca de respostas para o desaparecimento de seu pai. Lá ela encontra U Ba, um velho senhor que parece saber tudo a respeito de Julia e de seu pai, ainda que ela nunca tenha visto ele em sua vida. Ele começa a contar a história de um menino cego, chamado Tin Win. A princípio, Julia não vê nada de seu pai nesse menino. Curiosa demais para ir embora, Julia acaba descobrindo muito mais do seu pai do que jamais pensava existir.

Tin Win sofreu muito em sua infância. As pessoas de seu vilarejo acreditavam que ele era amaldiçoado, sua mãe o abandonou, ele perdeu o pai e foi criado pela vizinha, uma mulher afável que o acolheu. Ele era cego e enfrentou muitos percalços até conhecer Mi Mi e ver a sua vida se transformar por inteiro.
Esse livro é cheio de surpresas, então eu acho crucial parar de narra-lo aqui e esperar para que vocês possam lê-lo e se surpreender por entre as páginas, porque certamente ele reserva muitas coisas interessantes ao leitor, especialmente seu final, que me deixou fascinada e comovida.

 
Narrado em grande maioria na terceira pessoa, o livro nos leva até a Birmânia e nos mostra acerca da sua cultura e das suas peculiaridades, intercalando entre a história de U Ba e o ponto de vista da Julia. O livro tem muitas descrições, mas isso não o torna cansativo. Pelo contrário, o enriquece ainda mais, nos fazendo sentir todos os cheiros e sensações sentidos pelos personagens. É a segunda vez que leio esse livro e sempre que lê-lo vou tirar um novo ensinamento sobre amor e sobre a vida.

Na primeira vez que li esse livro, fiquei completamente extasiada e li o livro extremamente rápido, porque simplesmente não conseguia parar de ler e deixar de querer saber o que aconteceria com aquele pobre menino. Porém, apesar de ter me arrastado na leitura na segunda vez que o li, o livro continua sendo o que sempre será para mim: uma história linda de vida. Que mostra que o verdadeiro amor não se apaga com o tempo, que você ainda o sentirá com toda a força não importa o tempo. Se você realmente ama alguém e ele tiver que ficar com você no final das contas, isso acontecerá. Sem amarras, sem pressões, sem obrigações, sem cobranças. Ele genuinamente acontecerá.
 
Classificação:  

⭐⭐⭐⭐⭐ ❤️
 
Favorito!
 
 Saiba mais:

Autor: Jan-Philipp Sendker

Editora: Paralela

Idioma: Português

Ano de publicação: 2013

Páginas: 256


14.3.20

INSPIRE-SE: LOOKS DA PHOEBE BUFFAY

 
Até quem não acompanha a série sabe que a fashionista dos seis Friends é a Rachel Green. Mas é nos looks da Phoebe que eu sempre acabo prestando mais atenção. Os looks da Phoebe tem uma pegada mais hippie e também reflete bastante a sua personalidade e as coisas que ela defende. Em certos momentos da série, sabe-se que a Phoebe não compra em marcas famosas por diversos fatores (que renderia uma ótima postagem, aguardem), logo com as roupas não deveriam ser diferentes. 
 
 
A personagem de Lisa raramente usa calças, apostando mais em saias e vestidos longos. Nesse terceiro look, ela usa uma saia longa roxa, blusinha branca e essa jaqueta jeans com um nózinho. Outro dos meus looks favoritos é esse do meio, um longo vestido preto com blusa de gola manga longa branca. 
 
 
Mas quando ela resolve usar calça o resultado é adorável como nesse look onde ela usa uma legging mais colorida e uma blusa preta maior e mais larga deixando o look tão confortável quando bonito. Outro dos meus favoritos é esse onde ela usa uma saia mais curtinha com uma meia calça roxa! Eu amo muito esse e acho uma das melhores inspirações.
 
Os penteados que a personagem usam também refletem bastante da sua personalidade excêntrica e divertida. No começo da série, víamos sempre a Phoebe com seu cabelo natural o que trazia uma imagem inocente e angelical para a personagem. Ao longo das demais temporadas, quando os traços mais marcantes de sua característica extrovertida se acentuaram, podemos vê-la com o cabelo preso com várias presilhas. tranças, rabos de cavalo, tiaras e outros. 
 
 
Outra coisa que amo na Phoebe é que ela usa acessórios sem medo. Colares, pulseiras, anéis. Suas mãos estão sempre cheias de anéis e eu adoro! Essa é uma das inspirações que quero aderir porque eu gosto bastante.
O que vocês acham da Phoebe? Gostam do estilo dela? Qual desses looks você gostaria de se inspirar e/ou adaptar? Me conta nos comentários!
Beijos e um maravilhoso final de semana

11.3.20

VOCÊ SE SENTE BEM CONSIGO MESMA?

Você é toda linda, minha querida; em você não há defeito algum.

Cânticos 4:7

Você é toda linda, minha querida; em você não há defeito algum.

Cânticos 4:7
A autoestima é a opinião, o julgamento positivo ou negativo que uma pessoa tem de si mesma. A autoestima é imprescindível para o bem estar psicológico e físico de qualquer indivíduo, já que a mesma se manifesta na vida da pessoa em vários aspectos, desde relacionamentos até o seu individual.
Engana-se quem pensa que a autoestima limita-se apenas à aparência. Muitas vezes a autoestima baixa está intrinsecamente ligada à competência, sucesso, sentir-se suficiente, sentir-se importante. Sentir que estamos sendo necessários e especiais. 
Vivemos em uma sociedade que nos diz o tempo inteiro para sermos perfeitos e intocáveis. Para nos encaixarmos em um determinado regra ou modelo. Somos bombardeados por informações e dicas para nos moldarmos e sucumbirmos à perfeição. Todos esses anos, as pessoas foram se convencendo de que elas não estavam à altura daquilo que seria aceitável aos olhos de outras pessoas e isso foi afetando cada vez mais a maioria dos indivíduos. 
Eu nem sempre tive as minhas inseguranças. Começou quando entrei na adolescência e via todas as minhas amigas usando biquíni e roupinhas mais justas e eu não me sentia bem em usar roupas semelhantes porque meu busto sempre me incomodou por ser "grande demais" para uma garota tão pequena, eu estava sempre cansada das comparações que eu mesma fazia e do que as outras pessoas também me diziam - como se eu não tivesse um espelho em casa ou não tivesse noção do meu próprio corpo.
Aconteceram coisas no meu ensino médio que pioraram ainda mais a minha autoestima com relação à isso. Quem disse qual o tamanho de busto ideal? Por que a hora de escolher um biquíni ou uma roupa tem que ser uma tortura tão grande? Quando um momento simples de lazer em uma piscina ou uma praia virou um tribunal sobre a aparência dos outros?
Minha mãe sempre me apoiou muito e me ajudou a entender que isso não precisa ser um empecilho na minha vida e que isso me prive de viver as coisas por ter medo do que as pessoas vão olhar e pensar. Elas que pensem o que quiserem.
Comentários maldosos e olhares tortos vão sempre existir, mas não podemos deixar que isso pese sobre nós e que isso afete o julgamento que temos sobre quem somos, nos limitando de um dos maiores amores que devemos ter: o amor por nós mesmos.
Agora eu pergunto para você: você se sente bem consigo mesmo?